Que tal entender melhor o usuário para melhorar o marketing digital do seu negócio? Analisar o comportamento do cliente e pensar em como estimular mais as ações desejadas pode ser uma estratégia de conteúdo para fazer diferença nos resultados de conversão e engajamento. E a psicologia pode ajudar nessa tarefa sabia? Descubra como no post de hoje!
A psicologia é a área que estuda os processos mentais do comportamento humano, ou seja, envolve tudo o que fazemos. No trabalho de marketing digital, é interessante estudar conceitos psicológicos para alinhar as estratégias considerando como os consumidores decidem suas compras. E isso está relacionado a persuasão, uma das principais maneiras de estimular os usuários. Acompanhe a seguir!
A ideia de persuasão faz parte do dia a dia e também pode ser adaptada para ser utilizada durante o desenvolvimento de sites, aplicativos, e outras plataformas digitais a fim de obter resultados mais favoráveis. E não pense que um método persuasivo envolve somente palavras: a estética e a experiência de compra do usuário também fazem parte disso.
O Modelo de Probabilidade de Elaboração (Elaboration Likelihood Model, ou ELM), desenvolvido por Richard Petty e John Cacioppo, é uma das teorias mais mencionadas quando se fala de persuasão. Para eles, em níveis mais elaborados e elevados, as pessoas estão mais propensas a pensar com cuidado, mas, em níveis mais baixos, podem tomar decisões que são menos pensadas.
Tendo isso em mente, pesquisadores descobriram dois fatores principais para a mudança para a rota central: motivação e habilidade, que veremos em seguida. A dica é: para prestarem atenção no seu conteúdo, ele precisa ser relevante e fácil de entender.
O dr. BJ Fogg realizou pesquisas sobre comportamentos dentro do marketing e fundou o Persuasive Technology Lab, que depois foi renomeado para Behavior Design Lab, na Universidade de Stanford. O design de comportamentos é a linha entre psicologia, design e tecnologia que organiza uma metodologia sistemática para gerar o comportamento desejado, sendo instituída como uma forma computadorizada de avaliar a mudança de comportamento e a persuasão.
Nesse modelo, três elementos são necessários para gerar um comportamento: motivação, habilidade e prompt. Se qualquer um desses elementos não for considerado, a ação não acontece. Por isso, é importante desenvolver conteúdos que utilizem a motivação e a habilidade por meio de um gatilho ou CTA, que, no caso, seria o chamado prompt no modelo citado. Na prática, para convidar os usuários a realizar alguma ação a dica é usar “Clique aqui” ou “Visite o nosso site” para que eles estejam mais dispostos a efetivar.
Estamos em tempos de excesso de informação, falta tempo para processar tudo e tomar decisões conscientes, o que leva a buscar sinais que ajudem a decidir. O dr. Robert B. Cialdini é especialista em persuasão e chama esses sinais de “atalhos”, que podem ser realizados através do conteúdo e do design, facilitando que as pessoas sigam pela rota central de processamento.
Agora que você já tem o embasamento teórico, deve estar se perguntando quando usar e como aplicar. O processamento pela rota central é imprescindível em todo o processo de compra, para evitar contra-argumentos ou até mesmo mudanças.
Enquanto os argumentos de autoridade e prova social são importantíssimos em um primeiro momento para ganhar a confiança do seu público, as ideias de motivação, habilidade e gatilhos (CTAs) ajudam a realizar mais conversões finais. Inserir os sentimentos de urgência e escassez nas campanhas de produtos ou serviços que você divulgar podem também ajudar muito a levar o consumidor a tomar decisões mais imediatas.
Usar esses conceitos da psicologia para intensificar o comportamento do usuário vai melhorar ainda mais suas estratégias de marketing de conteúdo e trazer resultados bem interessantes.
Achou interessante? Continue acompanhando o blog!