Em 2019, o tempo médio do brasileiro online atingiu o número de inacreditáveis 9h diárias. Agora, imagine o cenário atual, e as pessoas tendo a internet como principal janela para o mundo. Os vídeos caíram como uma luva! Vem descobrir como os vídeos conquistaram os usuários, principalmente durante a pandemia.
Primeiro, é sintomático que o vídeo, e principalmente aquele de curta duração, tenha sido a estratégia mais bem recebida durante a pandemia, com a intensificação do acesso às redes. É um meio mais ou menos passivo de adquirir conhecimento e entretenimento e que não exige atenção exclusiva, o que é de grande valia na sociedade industrial e capitalista que vivemos, ou seja a sociedade da produtividade. A sociedade industrial é altamente visual: é a sociedade néon, dos outdoors, placas, banners, folders e outros.
O resultado? Lives, TikToks, vídeo chamadas, Reels e diversas outras estratégias por vídeo.
Em 2019, 70% da população brasileira possuía internet. E, segundo pesquisa apresentada na Agência Brasil, 87% da classe A consumia vídeos, enquanto na classe D e E, o número caía para 65%. Entre aqueles com grau de escolaridade alta, o número chegou a 83%, contra 45% dos que são analfabetos ou concluíram somente a educação infantil.
As áreas urbanas também possuíam mais acessos, 75%, em comparação com os 63% da zona rural. Por fim, o acesso dos homens chegou a 79%, contra os 69% das mulheres. Segundo a Agência, os números entre brancos, pardos e negros apenas oscilavam, o que não parece indiciar uma grande diferença no número de acessos.
Isso nos diz que, mesmo algumas áreas consumindo mais conteúdos de vídeo do que outras, os números são muito expressivos. A estratégia de vídeo, hoje, se mostra muito vantajosa e de grande alcance: é dinâmica, não exige atenção exclusiva, e se apresenta como uma alternativa (ou complemento) atraente para uma sociedade do consumo rápido e imediato, que tem bastante familiaridade com o visual, e que, não se pode ignorar, possui baixa incidência de leitura.
São nestes pontos que, muitas vezes, a estratégia de vídeo se sobressai aos blogs, posts de conteúdo, e-mails e newsletters, entre outros, que podem exigir mais tempo e maior concentração. Ainda assim, as outras estratégias citadas não devem ser ignoradas, e cumprem diversas outras finalidades.
Segundo pesquisa da Tubular Labs, o Instagram lidera a visualização de vídeos entre as plataformas, superando, inclusive, o Youtube, chegando, em um determinado período do ano passado (2020), a um número de 4,5 bilhões de visualizações. Tanto Reels quanto IGTV já caíram no gosto popular, com atenção especial para o Reels, vídeos mais curtos (até 30 segundos) e destinados, em sua maioria, ao entretenimento.
Os assuntos de maior interesse se concentraram em saúde, fitness, artes e decoração. O que é compreensível, visto que as pessoas passam mais tempo em casa durante a pandemia. Nisso, o foco dirige-se para além do cuidado à saúde, também se orientando às imperfeições da casa.
Diversos conteúdos já foram explorados por esse meio: shows, entrevistas, exercícios físicos, aulas pontuais sobre livros, comida, música etc. Tudo isso trouxe a oportunidade das marcas patrocinarem os eventos e também produzirem seus próprios conteúdos, atraindo visualizadores e potenciais clientes.
Há três principais vias: Youtube, Facebook e o próprio Instagram.
O Youtube conta com um canal dedicado exclusivamente às transmissões ao vivo, com informativos de métricas para a análise do engajamento com o público. É, atualmente, a plataforma mais completa para isso, com diversas ferramentas úteis, como o redirecionamento dos espectadores através de links durante as lives.
O Facebook, é preciso considerar, que se trata da plataforma mais acessada do mundo, e também por isso se mostra um bom meio para a estratégia. Ele permite lives de duração de até 4 horas e salva o vídeo diretamente na página após a finalização. Isso permite que as pessoas continuem interagindo mesmo após o fim.
Quanto ao Instagram, se a intenção for uma transmissão de longa duração, a plataforma não é indicada, já que permite duração máxima de 1 hora. Porém, se for um anúncio ou interação breve com os seguidores, a ferramenta se mostra muitíssimo eficiente, pois avisa instantaneamente os seguidores logo que a live se inicia. Diferente do Facebook, a plataforma não salva diretamente seu vídeo após a execução, mas você pode salvar em seu próprio aparelho para postar posteriormente.
A empresa Zoom Video Communications, uma das principais plataformas de encontros online, viu suas ações crescerem 60% durante a pandemia. Outras plataformas como Google Meet e Microsoft Teams também cresceram exponencialmente e vêm se aprimorando cada vez mais para disponibilizar melhores ferramentas e opções para os usuários.
É importante na medida em que se mostra mais eclética do que se imaginava, ou seja, possibilitando diversas usabilidades: reuniões, aulas gratuitas, cursos, bate-papos etc, podendo auxiliar para além dos processos internos da empresa, difundindo a marca, como em promoções de cursos/aulas abertas ao público, por exemplo.
Segundo a CNN, o TikTok ultrapassou o Facebook e o Whatsapp em número de downloads em 2020. O porquê desse sucesso? A plataforma alia duas coisas buscadas pelos usuários: curta duração e entretenimento. A estratégia adotada por muitas empresas tem sido a de colocar nesses moldes as informações que desejam passar aos seus clientes: dicas, informações rápidas, principais perguntas e respostas, tudo isso sobre os mais variados assuntos. Tem sido possível a empresas de todos os ramos a adoção do TikTok, pois ele não necessita grandes produções e é de fácil manipulação.
Outro benefício é que os vídeos podem ser salvos e compartilhados em outros meios, e além disso são altamente “instagramáveis”, possibilitando às empresas explorar através de, pelo menos, duas plataformas.
Não é possível falar em estratégias de vídeo sem citar o Youtube. Já vimos anteriormente sua funcionalidade através das lives, mas falta falar sobre a já conhecida e difundida estratégia de ampliar o marketing para os canais das companhias através desta plataforma.
Segundo o Think With Google, canal de informações da Google, o Brasil é o segundo país que mais acessa o Youtube. É nesta plataforma que as pessoas preferem ficar horas e horas consumindo o conteúdo que têm interesse, e, por isso mesmo, a estratégia de vídeos maiores se mostra mais interessante.
Sua empresa possui muito conteúdo interessante para compartilhar? A plataforma tem a vantagem de que linka os mais diversos conteúdos por área de interesse, podendo alçar seu vídeo a mais e mais lugares, sendo sugerido a quem vem buscando pelo assunto (isso também acontece com frequência a partir do “explorar” do Instagram).
Bom, foi possível ver até aqui que está cada dia mais difícil desviar do vídeo como estratégia de marketing. Ele já faz parte do gosto popular, e se opor a isso se assemelha a nadar contra uma corrente que não se pode vencer. O entretenimento é a grande válvula de escape da sociedade no geral, e que se vê intensificada neste período de pandemia.
As empresas que conseguem aliar diversão e conteúdo de acordo com os propósitos próprios da marca conseguem estabelecer maior vínculo com seus usuários/seguidores. São exemplos conhecidos: a animação Magalu, da magazine luíza; e as estratégias de vídeo da Coca-Cola, que, há anos, vem criando comerciais emocionantes para o natal, e gerando certa expectativa a cada ano que passa.
Você e sua empresa têm muitos motivos para adotar vídeo como estratégia de marketing. Não é o caso de iniciar em todas as plataformas e estilos de vídeos que apresentamos, mas escolher o formato que melhor contribui para o seu caso e de sua marca.
Quer dinamizar suas redes através de vídeo mas não sabe o que é melhor para seu caso? A Monking faz isso por você! Conheça nosso trabalho! Nos encontre no nosso site ou através de nossas redes sociais.