Muito se fala sobre a necessidade de criatividade no mercado de trabalho. E, não é por acaso: a criatividade é uma das Soft Skills* mais desejadas por empregadores e profissionais nos dias de hoje.
Mas, ao mesmo tempo que todos cobram e celebram a criatividade, são poucos os que explicam como desenvolver essa habilidade. Afinal, ser um profissional criativo não é um talento: é um exercício diário.
*Soft Skills, em tradução livre, são habilidades comportamentais. Atuam em conjunto com as Hard Skills, ou Habilidades Técnicas, na formação de bons profissionais
Segundo o dicionário, criatividade é a característica que tem aquela pessoa que consegue inovar, ser original e criar, independente da área de atuação. Na prática, a criatividade tem uma principal finalidade: resolver problemas.
Quando falamos de agências de publicidade, a criatividade é posta à prova todos os dias. Afinal, além da criatividade que precisamos ter para solucionar os problemas do dia a dia, a criação de campanhas e peças publicitárias são o foco do trabalho de boa parte dos profissionais que ali trabalham.
E, com tantos projetos, como não cair no automatismo e fazer campanhas realmente criativas?
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Para sermos mais criativos, o primeiro passo é entender como a criatividade funciona em nossa mente.
O psicólogo inglês Graham Wallas definiu a criatividade como um processo que acontece em 4 passos:
Esse é o estágio que antecede a produção em si. Na fase de preparação, é quando aprendemos ao máximo sobre a questão em cima da qual iremos atuar.
Quando falamos em agências,
o estágio de preparação é comumente associado ao estudo do cliente. Ao entender ao máximo sobre o seu negócio, seus produtos, podemos enxergar uma mesma questão sob diferentes ângulos.
Nessa fase é importante que você:
A fase de incubação acontece de forma quase que inconsciente. Ela é caracterizada por um processo de criatividade indireta: quando o cérebro está assimilando as informações que foram absorvidas durante a preparação, e procurando conexões para utilizá-las da melhor forma.
É essa a fase que muitos artistas chamam de “ócio criativo”. Nas agências, ela pode acontecer de várias formas: seja no intervalo para o almoço, em um momento de descontração com os colegas ou em um final de semana tranquilo.
Esse estágio é extremamente importante para que possamos nos distanciar do universo no qual estávamos imersos na fase de preparação, e assim o ver de longe, com outros olhos.
Já reparou como as melhores ideias sempre vem no banho?
Para a incubação:
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Como o próprio nome já sugere, é o momento em que as ideias chegam. Apesar de não ser 100% inconsciente, também não é um processo que pode ser forçado de maneira consciente.
Para a iluminação, você pode:
Por fim, é hora de tirar as ideias do papel. A verificação é o estágio prático da criatividade, no qual entendemos a viabilidade das nossas ideias, e traçamos planos para colocá-la à prova.
Nessa etapa, você deve:
Como um bom publicitário, você já deve ter ouvido a célebre paródia da lei de Lavoisier*.
E na criatividade publicitária, essa paródia é parcialmente verdadeira. Entenda: quando exploramos a criatividade e falamos de inovação, na maioria das vezes isso não quer dizer que precisamos reinventar a roda.
Aprimorar processos, pensar em pequenos detalhes, incorporar uma história à campanha do seu cliente: todos esses ajustes fazem parte de uma campanha criativa.
Afinal, a criatividade está muito mais relacionada à criar coisas novas a partir do que já existe do que à inventar algo do absoluto zero.
Mas preste atenção: isso de maneira alguma torna o plágio legítimo. Referências são diferentes que cópias.
*”Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
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